Travassos

quarta-feira, março 08, 2023

Maria Emilia de Sousa Queiroz, Travassos 29 de Abril 1941 - Alapraia, Cascais 18 de Outubro 2022

 amou e foi amada, mãe querida, espero, no que resta dos meus dias, estar à altura do seu legado.

aproveitando que ninguém nos ouve acho que deveriamos agradecer a todos os que ajudaram nos seus últimos momentos, em primeiro lugar a Elsa que tratou de si como se fosse sua filha, de dia de noite em casa ou nas idas ao hospital; as suas amigas, a tia Lucia, a Fernanda, a Nôr, a Quina, a D. Eduarda, as minhas primas Ana, Isabel e Célia, os primos Orlando e Bruno, a Bárbara e Tomás que a apoiaram e tentaram sempre manter o ânimo elevado e todos os outros que estiveram presentes ou por telefone lhe dedicaram algum do seu tempo.

agradecemos a todos os profissionais do hospital de cascais, dos auxiliares, aos enfermeiros, principalmente da quimioterapia, aos médicos Daniela Sá Leão e Debora Cardoso.

agradecemos a todo o pessoal da fundação champalimaud, ao enfermeiro Antonio Gonçalves que permitiu que os seus últimos dias passassem sem muitas dores, aos médicos Gil Gonçalves e Vera Oliveira e ao restante pessoal da unidade pancreática.

já agora que estamos a conversar no assunto vou-lhe contar um segredo, no dia 2 de fevereiro de 1997, quando eu estava sentado na sala com o pai a mãe entrou de repente e nós calámo-nos, a mãe perguntou o que estão voçês aí a segredar? o pai tinha acabado de me fazer o seu último pedido, temendo-se da morte, disse-me, miro, toma-me cá conta dela. à maneira dele foi um amo-a muito. o pai viria a falecer no dia seguinte e este foi o maior segredo que guardei até ao dia que a dra daniela me disse que a mãe não iria viver mais de seis meses, em agosto de 2022,  viveu mais dois.

deus há-de gostar de si, eu amo-a muito. oh mãe, maria mãe



sábado, setembro 03, 2022

o inverno está a chegar

infelizmente o inverno está à porta...

 

terça-feira, maio 17, 2022

processo de maria alves no tribunal do santo oficio de coimbra - 1759



acordão os inquisidores ordinários e deputados da santa inquisição que vistos estes autos culpas e confissões de maria alves, casada com dionisio alves mourão, alfaiate, natural e moradora do lugar de vilarinho, freguesia de s. pedro de vilar de ferreiros, concelho de mondim de basto, arcebispado de braga, ré que presente está.

porque se mostra que sendo cristã batizada e como tal obrigada a ter e crer em tudo...

assistia em um ajuntamento de pessoas de ambos os sexos que se fazia em certa casa de dia e de noite, ao qual chamavam apostolado, denominando-se as pessoas dele por apostolos e apostolas, afirmando que por meio do seu novo apostolado se havia de reformar o mistério da santissima trindade e também o mundo, vindo sobre ele um diluvio de areia do qual ficariam só ilesas as pessoas do seu congresso para o fim da propagação. e tinha a ré tão grande zelo no complemento do seu apostolado que mandou a certa pessoa que da parte de nossa senhora notificasse outra do sexo masculino para que fosse no congresso o apostolo s. tomé, pois faltava só este para o numero dos doze. e sendo repreendida por certa pessoa eclesiástica de andar com os mais do seu congresso em semelhante vida ela lhe respondeu que estavam na verdadeira crença e que nosso senhor andava na sua companhia...

sábado, maio 07, 2022

eleições mondim de basto 1787-88-89


 votos para pautas e eleitores

sargento mor pedro antonio teixeira de carvalho

capitão lourenço josé cardoso de carvalho

ajudante antonio ribeiro da silva

manuel gomes ribeiro

doutor manuel josé borges lousada

capitão bernardo josé

doutor basilio gonçalves

bento alves

antonio martins

bernardo gomes ribeiro

bernardo xavier magro

bernardo josé ribeiro

joão manuel de carvalho peres

confirmação do padroeiro da igreja do bilhó


 S. Salvador de Bilhó Arcebispado de Braga

No Arquivo do Arcebispado aparecem apresentações dos senhores da Casa de Cantanhede sendo a mais antiga de 1604. Em diferentes lugares do dito Arquivo se acham verbas de ser o verdadeiro Padroeiro desta Igreja o Senhor da Casa de Cantanhede por estar esta Igreja em terra de Basto e Ermelo.
Foi apresentada esta Abadia em 1764 no Padre Pedro Rodrigues Pereira e está registada a folhas 181

domingo, agosto 08, 2021

O príncipe dos pobres

 Em Trás-os-Montes o tempo passa mais devagar, como a câmara lenta de um documentarista. A paisagem é rude, agreste, por vezes deslumbrante no seu confronto com o céu e a água das fragas, dos riachos, das cascatas que massacram o xisto. As pessoas são iguais à paisagem: sólidas, quase intransponíveis, de princípios enraizados na terra difícil de semear, arar e colher. Há um orgulho primordial que pode transformar-se em teimosia é um instrumento de sobrevivência. Quem pisa o solo de Vila Real a Bragança, ou de Chaves a Vila Pouca, arrisca-se a pisar os sonhos dos transmontanos. ninguém lhes deu nada. Tiveram de lutar por cada vinha, cada nogueira, cada castanheira, cada olival. Num País pobre, o transmontano é o príncipe dos pobres. Generoso à mesa, implacável no negócio e mortal no ciúme - as caçadeiras e os revólveres ressoam nos armários à espera. Mas o transmontano não se limita a dar a camisa que tem no corpo a quem precisar dela. Também oferece a força dos braços e o engenho de uma vida de trabalho. Não há preguiçosos na Terra Fria ou na Terra Quente, embora haja desocupados crónicos, e alcoólicos - o álcool é o livre-trânsito da tristeza. Usam-se apelidos firmes como árvores centenárias, e qualquer habitante tem alcunhas. As amizades são para sempre, as zangas também. Basta um gesto brusco, ou uma palavra azeda. De um segundo para o outro arriscam-se 100 anos de solidão. Até a meteorologia é inflexível: os invernos comem a resistência dos fracos e os verões bebem de um trago a bazófia dos fortes. Os que superam a morte, ou a indiferença, contam histórias nas tabernas, nas igrejas, nos alpendres. Em Trás-os-Montes as histórias são como as cerejas, e tão sumarentas. Trás-os-Montes e o Alto Douro são mundos díspares, como água do vinho, ou os camponeses dos fidalgos. O douro respira prosperidade, o Douro é para os lordes. A vida além-montanha não é para os durienses. É para os duros. Não há província de nome mais primordial, e mágico: imagina-se um reino de cavaleiros de malha pesada, com capacetes em cruz, e castelos feitos de deuses. É uma terra dos diabos povoada por inocentes. o transmontano é o mais português dos portugueses. 

por Pedro Marta Santos in revista Sábado número 990 29 de julho 2021

sábado, abril 10, 2021

jerónimo e ana, ermelo 1652


 "aos dezoito de maio de seiscentos e cinquenta e dous anos matou geronimo filho do cunha a anna filha do amores de pardelhas e por verdade assinei..."

antonio mourão 

andré picota de ermelo 1643


 "aos vinte e quatro de dezembro de 643 anos matarão a andré picota solteiro meu freguês na estrada do porto não fes testamento por ser verdade fiz e assinei dia mes e hera"

antonio mourão

ermelo 1636

 

noticia da morte de antonio pires de ermelo no alentejo, provavelmente nalguma sublevação contra os espanhois.

"aos quatro de novembro de seiscentos e trinta e seis anos fes paulo moreira juis ordinário e dos orfãos neste cº inventário dos bens de antonio pires moreno do eiro do qual veo recado que moreo em alentejo e no ditto inventário apartou o que lhe pareceo justo pera o bem de sua alma por verdade eu o padre gonçalo simões cura nesta igreja fis este termo hera oito de dezembro de 636"

quarta-feira, março 31, 2021

dna


 esta é a origem dos meus antepassados, como somos todos primos em travassos esta será a origem da maior parte dos naturais de travassos.

sexta-feira, março 19, 2021

dia do pai


 

domingo, dezembro 06, 2020

casas antigas


 serão estas as casas mais antigas de travassos? dá ideia que sim, as pedras mais toscas, as portas mais pequenas quase sem janelas, a porta debaixo para o gado e para as pessoas em cima.









sábado, dezembro 05, 2020

José Gomes


 josé gomes, irmão do joão do post anterior. bisneto pela parte do felizardo de josé joaquim de sousa (travassos 1803-1890) e de benta clara da silva (carvalhais 1804-1870 travassos). bisneto pela maria de luis ribeiro, da casanova (travassos 1828-1892) e de maria joaquina cunha (bobal 1828-1894 travassos)

João Gomes do Horto


 filho de joaquim gomes correia de pioledo e de albertina sousa ribeiro de travassos, da casa do doutor.

o joaquim era filho de serafim gomes do horto e de preciosa correia e a albertina era filha de felizardo de sousa e de maria ribeiro.

José Joaquim Gomes do Horto


 o josé joaquim era o pai do ernesto, nasceu em ermelo em 27 de agosto de 1915. filho de artur gomes do horto natural de pioledo onde nasceu em 1887 e de maria martins machado, nasceu no brasil.

o artur era filho de serafim gomes do horto e de preciosa correia, ambos de pioledo.

Ernesto Leite do Horto


 os do horto eram uma familia originária de pioledo, este ernesto no entanto nasceu em ermelo em 1941, filho de josé joaquim gomes do horto e de maria amélia pereira leite. o ernesto emigrou para o brasil onde se tornou comerciante e casou com maria amélia machado, faleceu a 13 de março de 1990.

Margarida Ribeiro


 vou trazer mais uma série destes cartões de emigrantes. este pertence a margarida ribeiro que apesar de não ser de travassos seria familiar dos ribeiro peixoto de campanhó que tiveram geração em travassos na casa do quarto e na casa do ribeiro.

quinta-feira, outubro 29, 2020

Justiniano Martins Machado


 anuncio da missa de trigésimo dia da morte de justiniano martins machado (da chouza) que nasceu em travassos em 4 de maio de 1884 e faleceu no recife em 9 de abril 1944.

publicado no diário de pernambuco em 7 de maio de 1944.

quinta-feira, maio 14, 2020

Limãos

esta é a inquirição de génere de antonio gonçalves que nasceu em limãos no dia 26 de maio de 1680. a inquirição foi feita na freguesia de limãos no ano de 1704 para averiguar da limpeza de sangue do pretendente e também dos seus bons costumes. o antonio era filho de outro antonio gonçalves e de isabel jorge, os avós paternos eram antonio gonçalves e catarina martins esta da azeveda e os avós maternos foram gaspar jorge e margarida fernandes do lugar de quintela.
o vigário de limãos, adriano peixoto moreira, dá muito boas indicações sobre o pretendente, "...era cristão velho e nunca na sua família houve alguma fama de judeu ou outra reprovada nação… sempre o achei ser modesto tanto no vestido, vida e costumes, e é inclinado ao estudo porque desde há cinco ou seis anos a esta parte tem continuado no colégio de s. paulo da cidade de braga na gramática e ciência moral.. muitas vezes me é impossível acudir aos sacramentos pela freguesia ter lugares em distancia uns dos outros mais de um quarto de légua, sendo montanhas aspérrimas e constando de noventa e dois fogos e de trezentas e duas pessoas de sacramento.
limaons junho 11 de 1705" 

segunda-feira, abril 06, 2020

Quinta Donega

O local onde se encontra a quinta donega seria antes conhecido como a quinta do reguengo e pertenceu a Simão Álvares de Azevedo, licenciado na universidade de coimbra que frequentou entre 1652 e 1659, casou em Cerva com Maria Martins da casa do Paço Vedro com quem teve pelo menos três filhas uma delas, Senhorinha de Moura, levou de dote para o casamento com o Capitão Bento Teixeira Álvares a quinta do reguengo.
Foi este casal que deu à quinta o aspecto actual, o casamento teve lugar na igreja de Cerva em 9 de fevereiro de 1695, em 1727 pedem autorização para a construção da capela e dão como garantia duas vessadas no lugar do Bobal. Colocam também um brasão com as armas dos Teixeiras e dos Mouras. Nesta altura aquele lugar aparecia nos registos só como quinta ou casa da quinta.
Simão Álvares Azevedo era filho de Martinho Affonso de Azevedo (falecido em 1646) da casa do  Telhado e de Senhorinha de Moura Coutinho (falecida em 1665), neto paterno de Martim Affonso da casa do Telhado e de Camila Gonçalves e neto materno de Baltasar de Moura Coutinho (falecido em 1638) de Parada e de Maria Dinis.
Bento Teixeira Álvares nasceu em S. Romão do Corgo cerca de 1660 era filho de Antonio Teixeira Álvares (nasceu em 1610 e faleceu em 1678) e de Catarina Álvares (faleceu em Atei em 1713). O Bento era fidalgo de sua magestade e capitão-mor de Celorico de Basto e junto com a esposa Senhorinha tiveram pelo menos oito filhos.

Um dos filhos foi o padre Luis Teixeira Álvares (nasceu em 1703) padre em S. Romão do Corgo outro dos filhos foi Antonio Teixeira Álvares (nasceu em 1697) doutor desembargador, casado com Ana Isabel Brandão de Andrade, proprietário da quinta donega em 1758, este casal não teve geração e a quinta terá passado a uma irmã do desembargador Dona Luisa Teresa Teixeira Álvares de Moura casada com Manuel Baltasar Abreu Lima de Noronha da Quinta do Vilar de Cabeceiras de Basto.
Do casal acima a quinta passou ao seu filho  António Lima Noronha Abreu (nasceu em 1745) e sua esposa Ana Emilia Alpoim Meneses destes a sua filha Maria do Carmo Abreu Lima Noronha Teixeira  Alpoim (nasceu em 1815 e faleceu em 1871) casada com José Antonio Teixeira Coelho Melo Pinto da Mesquita (nasceu 1808), este casal casou na igreja de Atei no dia 1 de Março de 1829.

Na década de 1870 a casa terá sido comprada por Manuel Joaquim Alves Machado, conde de Alves Machado que a terá dado? a  Amélia Alves Machado (nasceu em 1855 no Rio de Janeiro, faleceu em 1891), filha de Maria Jesus Almeida, mulher solteira, e do dito conde. A Amélia casou com José Antonio Machado e Moura (nasceu cerca de 1842 em Asnela) em 1875 no Porto, a filha Orminda nasceu em 1878 já na quinta donega, este casal teve pelo menos seis filhos e serão os descendentes de um deles os actuais proprietários desta quinta com história.

sexta-feira, dezembro 06, 2019

o vendedor de sócos

calçado rústico, aberto no calcanhar com sola de madeira, característico de trás os montes.

segunda-feira, outubro 28, 2019

broa

este é o pão da nossa terra, pão de milho com miolo denso e crosta grossa e estaladiça.

adriano gaspar - macieira

esta estória encontrei quando lia a inquirição de genere de adriano gaspar, nascido em macieira em 1 de fevereiro de 1709 que pediu inquirição de genere para se ordenar como sacerdote em 1732. estas inquiricões serviam para demonstrar a limpeza de sangue do inquirido assim como uma vida regrada dele e da família.
então nas inquirições efectuadas na freguesia de "limãos" e noutras freguesias do antigo concelho de cerva chegou aos ouvidos do inquiridor a passagem pela prisão do pai e do avô do candidato e por isso foi necessário pedir certidão ao tribunal do santo oficio de coimbra a confirmar que os ditos parentes apesar de terem sido presos não cometeram crime de heresia nem qualquer outro que não permitisse ao candidato ser sacerdote.
a estória é simples, contada em 1732, "...vindo fugindo um homem que diziam ter o crime de bígamo e em seu seguimento um familiar do santo oficio para o prender por ordem do mesmo santo tribunal e que recolhendo-se o dito homem em um palheiro de pedro gaspar e sendo assaltado pelo dito familiar e mais comitiva fugira o criminoso por uma porta e o não prenderam e que dizendo o dito familiar ao dito pedro gaspar e seu filho gonçalo gaspar que prendessem aquele homem da parte do santo oficio eles o não fizeram do que o dito familiar se mostrou queixoso...daí a uns meses mandaram prender o dito pedro gaspar e seu filho e os levaram à santa inquisição de coimbra, donde depois de conhecida a verdade do caso, os mandaram livres e absolutos na consideração de que por rústicos não obedecerão ao mandato do dito familiar de quem nesta freguesia houve notável sentimento por ser uma das melhores famílias dela e lhe suceder o referido
, sem embargo de que sempre foram reconhecidos por puros e limpos e por tais examinados pelo dito santo tribunal...
limãos, julho 16 de 1732
adriano peixoto moreira"

quinta-feira, setembro 05, 2019

autorização para lecionar no ensino particular

foi publicado no diário do governo do dia 31 de dezembro de 1861, terça-feira, a autorização para o meu trisavô pedro antonio gomes de moura machado ser professor do ensino particular.



domingo, março 24, 2019

Descripcion historica y geographica del Reyno de Portugal de 1762

nesta obra de 1762 é referida a população do nosso concelho, na altura ermelo, 5 paroquias,  498 famílias, 1523 pessoas. atei 1 paroquia, 272 famílias, 835 pessoas. cerva 3 paroquias, 565 famílias, 1757 pessoas.

quarta-feira, março 20, 2019

somos uma terra de emigrantes

desde sempre os nossos conterrâneos procuraram melhores condições de vida noutros países ou até mesmo em Portugal, estas são imagens dos que a "salto" foram em busca de uma vida melhor...

sábado, fevereiro 09, 2019

22 anos

domingo, novembro 25, 2018

Matança do porco

o porco era a base da alimentação em travassos até à década de 70 do século passado, não se comia carne de vaca e peixe muito pouco (uma sardinha de vez em quando ou um pouco de bacalhau em épocas especiais), de resto era o porco e o que a terra produzia.

domingo, setembro 30, 2018

Antigamente era assim (3)

segunda-feira, junho 04, 2018

Antigamente era assim (2)

terça-feira, maio 01, 2018

Gil Vasques de Soverosa

este foi um dos primeiros senhores da nossa região. rico-homem das cortes de D.Sancho I, D.Afonso II e D.Sancho II desde 1205 até 1240, foi tenente de Basto em 1207 e em 1234-1235, de Sousa e de Barroso entre 1207 e 1240, e ainda de Panóias e de Montalegre, em datas desconhecidas. A sua presença continuada na corte ao longo de tantos anos é um dado importante para a sua biografia, mas maior relevo alcança se pensarmos que atravessou, e "sobreviveu" a momentos particularmente conturbados da vida política, em alguns dos quais participou diretamente . Dom Gil Vasques teve um vasto património, na sua maioria herdado por via materna. Com efeito, grande parte dos seus bens situam-se na área de influência territorial dos Sousas. As inq. dionisinas recordavam ainda os bens que possuiu nos de Gaia , de Aguiar de Sousa, de Lousada, e de Celorico de Basto . Destaque, ainda, para a honra de Ribelas, em Tarouca, e os bens que teve em Santarém. Sepultado em Pombeiro, foi casado três vezes tendo tido descendência de todos. No tempo de D.Sancho II fez 11 casais nos reguengos da fg. de S.Salvador de Bilhó e fez aí honra, juntando-a à honra de Cerva.

segunda-feira, abril 30, 2018

Antigamente era assim...

quarta-feira, abril 25, 2018

Arrematação de casas em Travassos

no jornal de basto de sábado, 6 de outubro de 1888

terça-feira, fevereiro 06, 2018

21 anos

sábado, janeiro 06, 2018

Manuel Joaquim Alves Machado

nasceu em cabriz, cerva no dia 4 de fevereiro de 1822 e faleceu no porto no dia 4 de abril de 1915. emigrou para o brasil aos 12 anos de idade, lá trabalhou e fez fortuna no comércio, regressou a Portugal em 1870 e instalou-se no porto, no hotel Francfort. em 1879 foi-lhe atribuído o titulo de conde e depois visconde de alves machado. comprou diversas propriedades em cerva e em atei, sendo uma delas a quinta dónega, onde vivem agora alguns dos seus descendentes, apesar de nunca ter casado ou reconhecido qualquer filho, são-lhe atribuídos duas filhas e um filho.

quarta-feira, abril 05, 2017

Manuel Augusto Pereira e Cunha

o pereira de atei, diz-se que poderia ter mudado a história de Portugal, este senhor, natural da casa de barreiros em atei onde nasceu no dia 15 de outubro de 1855 teve uma vida bastante preenchida. depois de estudar em coimbra foi eleito deputado nas listas do partido regenerador pelo circulo de cabeceiras de basto, depois foi administrador dos concelhos de mondim de basto e de vila real, mais tarde governador civil de vários distritos acabando no de lisboa em 1901. terá sido durante o período em que foi governador civil de lisboa que iniciou uma forte amizade com a família real, foi agraciado pelo rei com duas comendas e recebeu vários convites para ministro que sempre declinou, em 1903 o rei de Inglaterra, eduardo VII, de visita a Portugal concedeu-lhe o titulo de sir. em dezembro desse mesmo ano abandonou tudo e seguiu para o Egipto onde presidiu ao tribunal internacional de Alexandria, foi já no Egipto que teve a noticia do regicídio e da célebre frase da rainha - se o pereira cá estivesse não tínhamos feito esta viagem. faleceu na sua casa de barreiros em 19 de janeiro de 1937. a ligação mais recente com travassos era através do meu tio nelo de Paradança, seu segundo primo.